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Pacientes reclamam de superlotação e demora no atendimento em hospital de Itapetininga

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Vários moradores de Itapetininga nos últimos dias vem apresentando denúncias sobre a superlotação e a demora no atendimento no Hospital Dr. Léo Orsi Bernardes (HLOB).
Além disso, pacientes reclamam que pessoas com Covid-19 têm ficado no mesmo ambiente que moradores sem a doença.
Em entrevista, a moradora Isabel Cristiana Alves contou que começou a ter sintomas respiratórios na sexta-feira (20) e, nesta segunda (23), procurou o HLOB para fazer um teste de Covid-19.
O exame deu positivo e, mesmo após o resultado, Isabel disse que foi deixada na mesma sala que outros pacientes por aproximadamente cinco horas.
“A situação está complicada, tem muita gente com Covid lá dentro, testando positivo. Só que está todo mundo misturado. É grávida, é gente que veio só trocar um curativo, […] e está lá, tudo misturado com Covid”, relata.
Em abril, o HLOB ficou vários dias sem pacientes internados por coronavírus. Diante disso, desde o dia 31 de abril, o Pronto Atendimento respiratório foi fechado. A UTI, que era exclusiva para Covid-19, também voltou a ser geral.
No entanto, Itapetininga registrou um aumento significativo nos casos de Covid-19 nas últimas semanas. No dia 2 de maio, eram confirmados cerca de cinco casos por dia. Já na última sexta-feira (20), a média diária era de 32 casos, o que representa um aumento de 540%.
Em nota, a Prefeitura de Itapetininga disse que houve um aumento da demanda de pacientes por causa do frio e também devido à volta dos atendimentos ambulatoriais, que haviam sido afetados durante a fase mais severa da pandemia.
O HLOB relatou, por meio de uma nota, que utiliza o protocolo de classificação de risco, que separa os pacientes por ordem de gravidade.
Ainda segundo o hospital, não há falta de médicos no momento, e o que aconteceu foi “um aumento da demanda de pacientes e que, no decorrer do dia, os médicos já foram readequados para a quantidade necessária de atendimentos”.

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