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Cresce em 10% o número de acidentes de trânsito no município

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Dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) apontam que Itapetininga, nos cinco primeiros meses de 2022, teve 419 acidentes veículos. Deste montante, 199 foram com automóveis e 220 com motos, sendo respectivamente, 4 e uma vítima fatal, conforme o veículo. Comparado ao mesmo período de 2021, os números subiram aproximadamente 10%.

Ainda conforme os dados oficiais, no mesmo período de 2021, os acidentes não fatais com automóvel foram de 190 e com motos 189. Neste período que envolveu os cincos primeiros meses do ano passado, duas pessoas morreram com vítimas fatais envolvendo motocicletas.

Carlos César Oliveira, 54, é motorista de aplicativo. Ele dirige profissionalmente há mais de 25 anos e credita o aumento do número de acidentes a falta de consciência dos motoristas. “Quando a cidade era menos asfaltada não havia tantos acidentes. Agora com quase toda a cidade pavimentada, os condutores andam além da velocidade da via”, opina o condutor.

Sobre os pontos mais críticos da cidade para os motoristas ele aponta dois. “O primeiro é a nova rotatória do Sarutaia, ficou bastante confusa essa obra. Agora todas ruas que cortam a Dr. Virgílio de Resende e adjacências, são problemáticas. Primeiro porque há muita conversão a esquerda e segundo porque as pessoas ao estacionarem na esquina tiram a visão de quem precisa atravessar onde não tem semáforo”.

Para Brendo Caynan, 18, que começou a trabalhar com entregas utilizando moto, há falta de atenção dos motoristas e pedestres. “Tanto os motociclistas e os que dirigem carros quando tem a dúvida: acho que dá para atravessar. Isso ocasiona diversos acidentes”, destaca. Ele também aponta como causa dos incidentes, locais pouco iluminado e sinalizados.

“Um exemplo é ali no retorno perto do Instituto Federal, muito mal de sinalização, eu sofri um acidente no local e pelo que eu fiquei sabendo outros entregadores também tiveram problemas. Acontece direto!”, salienta o motociclista.

O especialista de trânsito, Tiago Morais alerta que o aumento dos acidentes que envolvem motociclista está ligado a alguns fatores, mas destaca dois deles, a informalidade e a falta de formação técnica a quem faz entrega. “Diante ao cenário econômico as pessoas adquirem motos para trabalhar ou assim que tiram carta já buscam vagas de entregadores. Porém sem a formação necessária, os ricos são maiores, por isso é preciso que haja fiscalização”, alerta.

fonte: https://correiodeitapetininga.com.br/