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Grupo preso por morte de taxista que estava desaparecido gravou crime: ‘Imagens terríveis’, diz delegado

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O grupo que foi preso suspeito de matar Valdemir Antônio de Proença, o taxista de Itapetininga (SP) que estava desaparecido há mais de seis meses, gravou imagens do crime, segundo a Polícia Civil. O Corpo de Valdemir não foi localizado.

De acordo com a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), na manhã desta quinta-feira (25), equipes policiais cumpriram mandados de prisão temporária e de busca e apreensão na casa do último suspeito. Até esta sexta-feira (26), quatro pessoas foram presas durante as investigações.

O delegado responsável pelo caso, Agnaldo Nogueira Ramos, explicou que o grupo negou o crime. Porém, imagens gravadas pelos criminosos mostram a participação dos integrantes no assassinato. Os envolvidos também se recusaram a indicar o local onde o corpo da vítima foi deixado.

“Segundo o delegado, a vítima foi executada com crueldade. A motivação do crime é obscura porque todos permaneceram em silêncio. Tenho 30 anos de polícia e a gente pensa que já viu de tudo em relação à crueldade, mas não vimos nada. As imagens são terríveis. Muito fortes. Infelizmente, a gente não espera que isso aconteça, ainda mais na cidade em que a gente vive, com nossa família”, completou o delegado.

Ainda de acordo com a DIG, durante as diligências, os policiais encontraram porções de entorpecentes na casa dos suspeitos. Todos foram presos e devem responder pelos crimes de homicídio qualificado, envolvimento com organização criminosa e tráfico de entorpecentes.

“São todos indivíduos envolvidos com tráfico de drogas. Alguns até com roubos. Então, a investigação já tirou todos eles de circulação. A gente espera concluir os autos, obviamente, e representar pela prisão preventiva para que todos passem pelo júri”, disse o delegado.