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Itapetininga discute Plano Municipal da Mata Atlântica para conservação e recuperação de mata nativa

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Itapetininga avança na questão ambiental. Itapetininga elabora o Plano Municipal da Mata Atlântica (PMMA). O objetivo deste instrumento é direcionar o poder público municipal para agir proativamente na conservação e recuperação da vegetação nativa desse bioma. A Mata Atlântica beneficia a vida de cerca de 72% da população brasileira, prestando serviços ecossistêmicos inestimáveis.

Para aprofundar o estudo, o prefeito Jeferson Brun recebeu nesta quarta-feira, dia 31, os representantes da empresa Suzano, relações corporativas, Guilherme Vieira e do analista florestal e ambiental, Rodolfo Garuba, além do engenheiro agrônomo do Instituto Cílios da Terra, Rafael Campolim e o secretário municipal de Meio Ambiente, Juraci de Proença Soares Sobrinho.

Durante a visita, os representantes explicaram ao chefe do Executivo da elaboração do Plano Municipal da Mata Atlântica que tem a orientação metodológica da ONG SOS Mata Atlântica e Instituto Cílios da Terra e que tem o apoio financeiro da empresa Suzano.

O trabalho é desenvolvido pela Prefeitura de Itapetininga, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e com o apoio do Conselho Municipal Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA). A municipalidade não terá custos para o desenvolvimento do trabalho e a previsão para conclusão da revisão do PMMA será de seis meses.

O PMMA está previsto na Lei 11.428/2006 – que se intitula como a Lei da Mata Atlântica, e prevê mecanismos para proteção e recuperação de áreas, assim como identificar as fontes de pressão contra a mata e medidas para a mitigação de impactos ambientais.

Para a moderação e redação do PMMA em Itapetininga, a SOS Mata Atlântica divulgou um edital e o ICT – Instituto Cílios da Terra foi selecionado para o desenvolvimento do trabalho, que se iniciou com uma reunião entre a Secretaria de Meio Ambiente e o engenheiro coordenador do projeto pelo ICT.