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Aniversário de Itapetininga: memória ferroviária faz parte dos 252 anos da cidade

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Há uma tortuosa linha que cruza os municípios nos antigos mapas do sudoeste paulista, cujas histórias e culturas foram influenciadas pela malha ferroviária do estado de São Paulo. No aniversário de 252 anos de Itapetininga (SP), comemorado neste sábado (5), relembra a construção das ferrovias, que se fundem nas memórias materiais e imateriais do município.

As linhas férreas surgiram no país com a chegada da Família Real, em 1850. No interior de São Paulo, o sistema de transporte ganhou espaço em 1875, por um conjunto de empresas e fazendeiros interessados em sanar problemas de logística, até então feita majoritariamente por escravos, explica o arquiteto e mestre em Planejamento e Gestão de Território Igor Chaves.

Apenas em 1890 a ferrovia chegou a Itapetininga, 20 anos após a SP Railway estabelecer a malha ferroviária na capital paulista. “A política de trazer as rodovias é nova, comparada com outros países. Data-se que a primeira estação de Itapetininga seja a Estação do Morro do Alto – que dá nome ao distrito -, construída em 1895″, conta Igor.

“Na região, o que se produzia era o algodão. Itapetininga, nesse momento, vai também produzir o produto e [criar] muitos animais para transporte de madeira”, complementa o arquiteto.

Não foi à toa que Itapetininga recebeu as ferrovias. Conforme explica Igor, o município tinha, à época, muitos representantes influentes na Assembleia Legislativa do Estado, além de famílias importantes, como os Prestes.

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