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Agronegócio

Quem é Carlos Fávaro, ministro da Agricultura anunciado por Lula

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O senador Carlos Fávaro (PSD-MT) será ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no próximo governo. A indicação foi confirmada pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quinta-feira, 29, em Brasília.

Empresário e produtor rural, Fávaro atua na equipe de transição de governo desde novembro, como coordenador do grupo técnico que discute as políticas voltadas para a Agricultura. O senador participou ativamente da campanha de Lula e teve papel fundamental na interlocução entre o PT e o agronegócio.

Para assumir o ministério, Fávaro se licenciará do cargo de senador que ocupa desde 2020. Eleito oficialmente em novembro daquele ano, em eleição suplementar realizada após a cassação da ex-senadora Selma Arruda, ele tem mandato garantido até o fim de 2027.

A indicação do senador para a Esplanada conta com o apoio do ex-ministro Blairo Maggi. O nome de Fávaro já era cotado para o ministério desde novembro, mas havia um entrave político: o posicionamento da suplente dele no Senado, Margareth Buzetti, apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Sem um acordo, tirar Fávaro do Senado significaria trocar um aliado na Casa por uma possível opositora. O impasse foi resolvido com a saída de Buzetti do PP, partido aliado a Bolsonaro. Ela migrou para o PSD, de Fávaro e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG).

Entre 2015 e 2018, antes de chegar ao Congresso, Fávaro foi vice-governador de Mato Grosso (MT), na chapa do governador Pedro Taques. Entre 2016 e 2017, ele esteve à frente da Secretaria de Meio Ambiente do estado.

Antes de iniciar a trajetória política, em 2015, Fávaro ganhou destaque pela atuação em entidades representativas do agronegócio e chegou a presidir a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Mato Grosso (Aprosoja-MT).

Entre as propostas elaboradas durante a campanha de Lula, Fávaro destacou a redução das taxas de juros de linhas de crédito rural, o aumento dos recursos para o seguro rural e a ampliação de estímulos para a produção nacional de fertilizantes.