Agronegócio
Desafio do ministério é eliminar a fome do Brasil, diz Paulo Teixeira
O novo ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira (PT-SP), disse que o desafio da sua pasta e do governo Lula é eliminar a fome do Brasil.
Paulo Teixeira
“Os governos Lula e Dilma fizeram o País sair do mapa da fome com segurança alimentar para todos. A regressão iniciou em 2016, levando o país de volta ao mapa da fome”, afirmou Teixeira, durante a cerimônia de posse que ocorre na sede da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
“Hoje, nós iniciamos esse desafio de erradicar a fome e dar condições mais dignas de vida ao povo que vive no campo. Nesse sentido, queremos resgatar o papel do Estado brasileiro, que através deste e de outros ministérios, deve promover o acesso à terra”, disse.
O ministro ressaltou compromisso com os povos do campo, da floresta e das águas, com remanescentes de quilombos, povos tradicionais e ribeirinhos.
“Nenhum país pode se considerar moderno, civilizado e desenvolvido tendo 33 milhões de brasileiros vivendo em grave insegurança alimentar e mais 100 milhões de brasileiros vivendo dentro da insegurança alimentar”, disse.
Outra preocupação ressaltada por Paulo Teixeira foi o meio ambiente.
Segundo ele, em parceria com outros ministérios, pretende recriar de áreas de proteção ambiental, áreas de florestas e dar maior produtividade as áreas agricultáveis.
Para o ministro, o campo, deve evitar na humanidade um desastre ambiental ecológico que é o desastre climático. Nesse sentido, pretende fazer com que a pequena agricultura, esteja sempre voltada para recuperação do meio ambiente e de nascentes.
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, participou do início da cerimônia e ao discursar ressaltou a importância da pasta .
“Do ponto de vista econômico, é gerador de riqueza e alimento. Do ponto de vista ambiental, sustentabilidade. É um compromisso de combate às mudanças climáticas, à agroecologia. Tem importância social, econômica e de sustentabilidade“, disse.
Participam da cerimônia inúmeras lideranças de movimentos sociais do campo, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), militantes e lideranças do Partido dos Trabalhadores.
“Iremos trabalhar com porta aberta, em um diálogo permanente, acolhendo sugestões e críticas, naquela ‘amizade incômoda’. Venham pra cima”, afirmou.