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Olhar multidisciplinar na reabilitação infantil, essa é a abordagem no Reabilita Unimed
A coordenadora do Reabilita Unimed, Kátia Tanabe, e a fonoaudióloga Sarah Wey de Oliveira, marcaram presença na rádio Super Difusora, destacando a importância de uma abordagem multidisciplinar nas atividades de reabilitação voltadas para crianças assistidas pelo programa.
O Reabilita Unimed concentra seus esforços no tratamento de crianças com transtornos de neurodesenvolvimento, frequentemente associados ao Transtorno do Espectro Autista (TEA). Tanabe enfatizou que, embora pareça haver um aumento na incidência de problemas mentais em crianças, na realidade, há uma melhora na capacidade de diagnóstico.
“Estamos apenas diagnosticando com mais facilidade”, explica Tanabe. “As crianças atendidas pelo Reabilita passam por diferentes terapias, direcionadas de acordo com as necessidades identificadas nos pedidos médicos.”
O processo de diagnóstico e desenvolvimento é detalhado. Há testes padronizados para avaliar o desenvolvimento esperado para a idade de cada criança. Esse processo visa estabelecer uma base sólida para os profissionais, permitindo-lhes cuidar e direcionar de forma eficaz, garantindo também segurança nas intervenções.
“A empatia e a confiança são fundamentais no relacionamento com as crianças que atendemos”, ressalta Oliveira. “É necessário ganhar a confiança delas para avançarmos nos tratamentos.”
A intervenção precoce é um pilar essencial na reabilitação infantil. Quanto mais cedo as possíveis dificuldades são identificadas e tratadas, maiores são as chances de recuperação. Oliveira enfatiza a importância do apoio dos pais durante esse processo.
“Muitos pais enfrentam a negação inicialmente, o que é compreensível”, diz Oliveira. “Mas parte de ser pai ou mãe é cuidar, então é essencial que estejamos fortes e envolvidos ao máximo para o bem-estar de nossas crianças.”