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Manhã Super Difusora

Câncer de ovário: o inimigo silencioso que pode ser confundido com sintomas comuns

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Durante participação no programa Manhã Super Difusora desta terça-feira, 06 de maio, a ginecologista e obstetra Dra. Vicklene Camargo, da Clínica Impetu, falou sobre o câncer de ovário — uma doença considerada silenciosa, mas que ocupa a sétima posição entre os tipos de câncer mais comuns entre as mulheres.

Apesar da relevância, o câncer de ovário ainda é pouco abordado em campanhas de conscientização. “Não é um câncer incomum, mas é pouco falado. Diferente do câncer de mama e do câncer de colo de útero, que contam com campanhas massivas e exames de rastreamento consolidados, o câncer de ovário infelizmente não tem um exame específico para sua detecção precoce”, explicou a médica.

A ausência de exames de rastreio dificulta o diagnóstico precoce

Enquanto o Papanicolau é eficaz para detectar alterações no colo do útero e a mamografia identifica nódulos na mama ainda em estágios iniciais, o câncer de ovário segue sem um exame preventivo padronizado. Isso torna o diagnóstico precoce mais difícil, o que acaba contribuindo para que muitos casos só sejam identificados em estágios avançados.

“Infelizmente, quando conseguimos detectar, o tumor já avançou bastante. A mulher chega com distensão abdominal, aumento de volume e até mesmo massa palpável no abdômen — sinais de que a doença já está em uma fase mais grave”, alertou Dra. Vicklene.

Sinais de alerta: nem sempre é só virose ou mal-estar

O grande desafio está no fato de que os sintomas iniciais são facilmente confundidos com desconfortos rotineiros. Náuseas, enjoos, sensação de inchaço abdominal e alterações no hábito intestinal (como prisão de ventre ou diarreia) podem ser sinais precoces da doença. Porém, como esses sintomas são comuns a problemas digestivos, muitas mulheres acabam ignorando.

“É comum ouvir que é só uma virose ou que vai passar com um chá ou remédio caseiro. Mas quando o sintoma persiste por 15 dias, 30 dias ou mais, é um sinal de alerta. O corpo dá sinais, e a gente precisa estar atenta a eles. Pode ser algo simples, sim — como uma gastrite, por exemplo — mas também pode ser um câncer”, pontuou a médica.

Consultas regulares e conhecimento do corpo: armas importantes na prevenção

Segundo a ginecologista, o ideal é que a mulher mantenha uma rotina de cuidados com a saúde íntima. Consultas periódicas com o ginecologista, mesmo sem sintomas, são essenciais para que qualquer alteração seja identificada o quanto antes. “É no exame clínico, no toque vaginal, no ultrassom transvaginal, que conseguimos avaliar os ovários e investigar qualquer suspeita. A partir disso, outros exames podem ser solicitados, se necessário.”

Além disso, Dra. Vicklene reforça que toda mulher deve se observar com atenção. “A gente conhece o nosso corpo, sabe o que é normal e o que mudou. Então, quando algo não está certo — mesmo que pareça pequeno — vale investigar. Não é motivo para pânico, mas também não se deve ignorar sinais persistentes.”

Agendamento e atendimento na Clínica Impetu

A ginecologista atende na Clínica Impetu, em Itapetininga, e informou que sua agenda está aberta para o mês de junho. Após um período de licença-maternidade, a médica volta a atender com foco total na saúde da mulher.

“Eu sei que a vida é corrida, que às vezes a mulher deixa o cuidado com ela mesma para depois. Mas não dá para adiar o Papanicolau por cinco anos, por exemplo. A saúde tem que vir em primeiro lugar”, alertou.

Para agendar uma consulta com a Dra. Vicklene Camargo ou obter mais informações sobre os serviços da Clínica Impetu, basta entrar em contato diretamente pelos telefones: (15) 3527-4222 ou (15) 99118-5694, ou ainda na Rua: Otávio de Freitas, 339 em Itapetininga.