Agronegócio
Suzano produz mais de 300 milhões de mudas de eucalipto por ano em 30 viveiros pelo Brasil
A Suzano, maior produtora mundial de celulose, mantém uma operação que garante a produção de 1,2 milhão de mudas de eucalipto por dia em 30 viveiros distribuídos em dez estados brasileiros. As unidades são responsáveis por fornecer mais de 300 milhões de mudas anualmente, fundamentais para a cadeia de produção da companhia e para iniciativas de preservação ambiental.
De acordo com a empresa, 1,7 milhão de hectares são destinados a áreas de plantio industrial, enquanto outros 1,1 milhão de hectares são de vegetação nativa preservada, o que representa cerca de 40% de toda a área sob gestão da Suzano.
O cultivo do eucalipto é realizado no sistema de mosaico, em que áreas de conservação são intercaladas com áreas plantadas. Essa prática contribui para a conectividade da paisagem, preservação da biodiversidade, regulação hídrica e remoção de carbono da atmosfera. A política de expansão segue o compromisso de Desmatamento Zero, com novos plantios restritos a áreas antropizadas, principalmente pastagens degradadas.
Entre os viveiros operados pela companhia, quatro são próprios. Em Três Lagoas (MS), a capacidade é de 27 milhões de mudas por ano. Já em Ribas do Rio Pardo (MS), a produção chega a 30 milhões de mudas anuais, com geração de cerca de 200 empregos diretos e adoção de práticas como o uso racional de água e insumos.
Segundo Maria Carolina Cunha Zonete, diretora de Operações Florestais da Suzano, os viveiros são fundamentais para abastecer a produção. “As mudas utilizadas para fins produtivos são fornecidas por viveiros localizados em diversas regiões do Brasil, sendo quatro deles próprios da Suzano”, destacou.
Já Clara Gazzinelli de Almeida, gerente executiva de Sustentabilidade da companhia, ressaltou a contribuição do plantio para os compromissos ambientais. “Essas mudas de eucalipto, junto às nossas áreas nativas, desempenham um papel essencial na remoção de CO₂ da atmosfera, contribuindo diretamente para o enfrentamento da crise climática”, afirmou.
Em 2024, a Suzano registrou um saldo positivo de mais de 2 milhões de toneladas de carbono removidas da atmosfera, acumulando desde 2020 mais de 29 milhões de toneladas de CO₂. Os dados consideram as emissões diretas (escopo 1) e indiretas relacionadas ao consumo de energia (escopo 2), reforçando o papel das florestas plantadas e preservadas na mitigação das mudanças climáticas.
