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Jornal do Meio Dia

Diretora do AME Itapetininga esclarece funcionamento da unidade e corrige informações divulgadas de forma equivocada

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A diretora técnica do AME Itapetininga, Dra. Marília Orsi, participou ao vivo do Jornal do Meio-dia Especial de Sábado, no dia 29 de novembro, para esclarecer dúvidas sobre o funcionamento da unidade após a circulação de informações consideradas incorretas sobre atendimentos, filas e regulação.

Durante a entrevista, Dra. Marília Orsi, explicou como funciona a estrutura da unidade para corrigir dados que circularam recentemente de forma equivocada. Segundo ela, o AME segue protocolos claros definidos pela Secretaria de Estado da Saúde e pela DRS, responsável pela regulação de vagas.

Durante a entrevista, a diretora ressaltou que o AME completou 15 anos de atuação e recebeu recentemente o selo de acreditação da ONA, certificado que atesta padrões rigorosos de qualidade, protocolos e segurança em saúde.
De acordo com Marília, a transparência é um princípio central da unidade: “Os dados são claros, auditáveis e seguem metas mensais determinadas pelo Estado”, afirmou.

Porta de entrada e regulação

A diretora reforçou que o AME não realiza atendimento de porta aberta. Todo paciente precisa ser encaminhado pela Unidade Básica de Saúde, e os agendamentos são feitos exclusivamente pela CROS (antiga CIRESP). Retornos e procedimentos subsequentes, quando necessários, são marcados internamente pela própria equipe do AME.

Especialidades e procedimentos

A unidade oferece quase 30 especialidades médicas, além de exames e cirurgias de pequeno porte. Entre os atendimentos mais frequentes estão procedimentos dermatológicos e cirurgias de catarata. A diretora destacou que o AME realiza, em média, 450 a 500 cirurgias por mês, número considerado expressivo para o porte da unidade.

O AME também é referência para exames de maior complexidade, como biópsias de medula e próstata, além de todos os tipos de ultrassonografia, exames que nem sempre estão disponíveis na rede privada de forma acessível.

Atendimentos regionais

Embora tenha sido criado para atender 13 municípios, o AME hoje recebe pacientes de 48 cidades, abrangendo áreas que chegam até a região de Itapeva e Barra do Chapéu. Marília explicou que essa ampliação foi definida pela DRS, o que aumenta a demanda e gera deslocamentos longos para parte dos pacientes.

Metas e volume de atendimentos

A unidade trabalha com metas mensais: cerca de 5 mil consultas, além de cotas específicas de cirurgias e exames, todas definidas pelo Estado. Segundo Marília, isso garante transparência e padronização no controle de produtividade.

Esclarecimento sobre “fila dupla”

Um dos pontos que motivou a entrevista foi a circulação de informações sobre supostas “duas filas” de atendimento. A diretora negou essa prática e explicou que o que existe é prioridade clínica, definida exclusivamente pela gravidade do caso.
A ordem de realização das cirurgias é determinada pela DRS e pelos critérios médicos, não pelo AME.

Marília também explicou que algumas cirurgias — como vesícula ou ortopédicas de maior porte — não são realizadas na unidade, que possui centro cirúrgico apenas para procedimentos de baixa complexidade. Nessas situações, o paciente é encaminhado para serviços terciários, que controlam suas próprias vagas. Essa regulação, destacou ela, não depende do AME.

A diretora reforçou que a população deve buscar informações em fontes oficiais e que a unidade mantém total transparência sobre metas, atendimentos e critérios de encaminhamento. “A prioridade sempre será a necessidade clínica. O AME segue protocolos e não mantém fila dupla”, afirmou.