cultura
CineSolarzinho, primeiro cinema itinerante movido a energia solar, retorna a Alambari com sessões gratuitas na terça, dia 16
O CineSolar – que tem a versão CineSolarzinho para o público infantil – é o primeiro cinema itinerante do Brasil movido a energia limpa e renovável: a energia solar. Funciona através de duas vans, batizadas de Tupã e Mahura, que foram grafitadas e adaptadas com as placas fotovoltaicas e o sistema de conversão de energia e armazenamento, com 20 horas de autonomia. Cada sprinter também carrega 110 cadeiras e banquetas para o público e todo o sistema de som e projeção para o cinema.
Além de tudo isso, o espaço se transforma em uma estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz. Uma sala de aula onde o público é convidado a entender, de maneira descontraída e divertida, como a luz do sol se transforma em energia elétrica. Os infográficos, a iluminação e a decoração especial – feita com materiais reciclados e objetos com princípios de magnetismo e eletricidade como laser e bola de plasma – são uma atração à parte, que encanta pessoas de todas as idades.
“O tema da energia solar ainda é novo e gera muita curiosidade. Na visita, todos podem ver o caminho que a luz do sol percorre, desde as placas instaladas no teto da van, os cabos, as baterias, o controlador e o inversor de carga, fica tudo acessível e as crianças adoram”, diz Cynthia Alario, coordenadora e idealizadora do CineSolar.
O projeto viaja por várias regiões do país para realizar sessões gratuitas de cinema, com o objetivo de democratizar o acesso às produções audiovisuais (principalmente nacionais), promover ações e práticas sustentáveis, a inclusão social, difundir a tecnologia da geração de energia fotovoltaica e levar alegria com a temática socioambiental a todas as pessoas.
“Os equipamentos de difusão cultural, como o CineSolar, têm a capacidade de transformar o olhar de crianças, jovens e adultos. Nós, do Instituto CPFL, queremos ajudar a promover essa transformação em diversas comunidades, por todo o país”, explica a gerente executiva do Instituto CPFL, Daniela Pagotto.