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Cúpula da Amazônia cobra recursos e aponta “discriminação arbitrária” de países ricos

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Na tarde desta quarta-feira, 09 de agosto, durante a Cúpula da Amazônia, os países participantes, juntamente com as nações florestais presentes no encontro, emitiram um comunicado conjunto reforçando a urgência da responsabilidade global na preservação da região amazônica e exigindo compromissos financeiros significativos por parte das nações desenvolvidas.

No documento, os líderes expressaram sua crescente inquietação com a falta de cumprimento dos países ricos em relação aos acordos de financiamento para o desenvolvimento sustentável. Os signatários destacaram especificamente o compromisso de destinar 0,7% do rendimento nacional bruto para o desenvolvimento, bem como a alocação de US$ 100 bilhões anuais em recursos novos e adicionais aos países em desenvolvimento para combater as mudanças climáticas.

“Manifestamos nossa preocupação com o não-cumprimento, por parte dos países desenvolvidos, do compromisso de financiamento para o desenvolvimento equivalente a 0,7% do rendimento nacional bruto; de financiamento climático de US$ 100 bilhões por ano em recursos novos e adicionais aos países em desenvolvimento”, destaca um trecho proeminente do Comunicado Conjunto dos Países Florestais.

Os chefes de Estado e governo da Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Indonésia, Peru, República Democrática do Congo, República do Congo, São Vicente e Granadinas, Suriname e Venezuela endossaram a declaração conjunta, unindo suas vozes em defesa da preservação da floresta amazônica e de um financiamento justo e substancial por parte dos países mais ricos.

Alegando “discriminação arbitrária” por parte das nações desenvolvidas, a cúpula enfatizou a necessidade de solidariedade internacional e ação coordenada para enfrentar os desafios ambientais globais. Os líderes enfatizaram que o impacto das mudanças climáticas e a preservação dos recursos naturais transcende as fronteiras nacionais e requerem uma abordagem colaborativa e abrangente.

Enquanto a Cúpula da Amazônia avança, o mundo observa de perto a resposta dos países desenvolvidos a essas demandas contundentes. A falta de cumprimento desses compromissos financeiros poderia ter implicações significativas não apenas para a região amazônica, mas também para a comunidade internacional como um todo. O desafio agora está em transformar essas palavras em ações concretas e garantir a sustentabilidade do pulmão verde do planeta.

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