Além de prisão, Moraes autoriza apreensão de bens e acesso a dados digitais de Silvinei Vasques

Em decisão o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), não somente autorizou a prisão preventiva de Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), como também desencadeou uma série de medidas que buscam desvendar os complexos contornos das acusações contra ele.

A ação judicial ganha ainda mais destaque por conta da abrangência das medidas autorizadas pelo ministro. Além da prisão, Moraes deu luz verde para uma busca minuciosa em busca de provas. Agentes da Polícia Federal foram encarregados de efetuar a apreensão de armas, munições, dispositivos eletrônicos como computadores, tablets e celulares, e até mesmo o passaporte do ex-diretor. A suspeita que paira sobre possíveis cômodos secretos ou salas reservadas nos endereços envolvidos também foi alvo de atenção, indicando o nível de detalhe das investigações.

Paralelamente, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) também se manifestou por meio de uma nota oficial. A instituição informou que, concomitantemente às investigações no STF, procedimentos administrativos disciplinares foram instaurados para apurar a conduta de Silvinei Vasques. Esses procedimentos foram encaminhados à Controladoria-Geral da União (CGU), órgão competente para investigar a conduta de ex-servidores públicos.