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Jornal do Meio Dia

Histeroscopia: quando o exame é indicado e quais sinais de alerta a mulher deve observar

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O fim de ano costuma ser marcado por correria, viagens e compromissos, o que leva muitas mulheres a adiar cuidados com a saúde. Durante entrevista ao Jornal do Meio-Dia desta sexta-feira, 19 de dezembro, o ginecologista Dr. Robin Yokoyama alertou que esse comportamento pode atrasar o diagnóstico de alterações ginecológicas importantes.

Segundo o médico, sinais como sangramento fora do período menstrual, irregularidade no ciclo, aumento do fluxo, dores pélvicas e dificuldade para engravidar não devem ser considerados normais. “A dor não é um sintoma esperado. Alterações menstruais progressivas, inclusive com episódios de hemorragia, precisam de avaliação médica”, explicou durante o programa.

Dr. Robin ressaltou que essas alterações podem surgir em diferentes fases da vida da mulher. No início da vida reprodutiva, algumas irregularidades fazem parte do desenvolvimento fisiológico. Já na fase adulta e na transição para a pré-menopausa, próxima aos 40 anos, os sintomas exigem investigação mais detalhada.

Quando exames como o ultrassom transvaginal não conseguem avaliar adequadamente a cavidade uterina, a histeroscopia é indicada. O procedimento funciona como uma endoscopia do útero, permitindo a visualização direta do interior da cavidade. “É um exame que detecta alterações que outros métodos podem deixar passar”, afirmou o ginecologista.

Em casos selecionados, a histeroscopia pode ser realizada no próprio consultório, com preparo prévio e avaliação individual da paciente. O exame pode causar cólicas leves e deve ser realizado no período mais adequado do ciclo menstrual. Em mulheres na menopausa, pode ser necessário o uso de medicação antes do procedimento.

Durante a entrevista, o médico também reforçou a importância da primeira consulta ginecológica ainda na adolescência, principalmente para orientar sobre as alterações comuns nas primeiras menstruações e reduzir a ansiedade das famílias.

Para Dr. Robin Yokoyama, o acesso à informação tem incentivado a procura por atendimento, mas ele reforça que a consulta médica é essencial para organizar as informações e evitar exames desnecessários. “A prevenção permite identificar problemas no início, com menos impacto emocional e financeiro”, destacou.

O atendimento é realizado na clínica localizada na Rua Wenceslau Braz, nº 1706, piso superior da Clínica Camargo, em Itapetininga. O agendamento pode ser feito pelo WhatsApp (15) 99169-8159 ou pelo telefone (15) 3273-4308.