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Jornal do Meio Dia

Operação Escudo na Baixada Santista deixa 16 mortos desde o início

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A cidade de Santos, localizada no litoral de São Paulo, vive momentos de tensão desde o início da Operação Escudo, realizada pela Polícia Militar após a execução de um policial da equipe Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) durante um patrulhamento, na última sexta-feira (28).

Nesta quarta-feira (2), foram confirmadas mais duas mortes em decorrência da ação policial, ambas ocorridas em Santos. As vítimas ainda não foram identificadas. A primeira ocorrência aconteceu durante a madrugada, na Rua Três, no Morro da Penha. Na abordagem policial, além do suspeito, foram apreendidas uma arma, drogas e apetrechos relacionados ao tráfico de entorpecentes. A segunda morte confirmada foi de um suspeito baleado na terça-feira (1), na Rua Engenheiro José Garcia da Silva, no bairro Jabaquara.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), todos os casos estão sendo investigados pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Santos, bem como pela própria Polícia Militar, por meio do Inquérito Policial Militar (IPM).

Desde o início da operação, dezesseis pessoas perderam suas vidas em circunstâncias relacionadas à ação policial. Diante desse cenário alarmante, a Ouvidoria da Polícia Militar informou que está na região para receber denúncias de eventuais excessos cometidos pelos agentes envolvidos na Operação Escudo. Além disso, as mortes estão sendo acompanhadas de perto pelo Ministério Público.

A situação tem gerado preocupação na população e colocado em debate a necessidade de garantir a segurança pública sem ferir os direitos fundamentais dos cidadãos. O clamor por transparência nas investigações e punição, caso sejam identificados abusos, é uma demanda crescente na região.