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Jornal do Meio Dia

Homem é preso em Itapetininga suspeito de ser “serial killer” de animais

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Um homem foi preso na sexta-feira (20), em Itapetininga (SP), suspeito de ser um “serial killer” de animais. De acordo com a Polícia Civil, ele usava redes sociais para adotar cães e gatos que seriam vítimas de torturas e agressões. Além disso, ele também capturava animais na região onde morava, na Vila Célia.

Investigação detalhada

As investigações conduzidas pelo Setor de Proteção Animal (Sepa) revelaram atos de extrema crueldade. Segundo o órgão, o suspeito submetia os animais a espancamentos, envenenamentos e amordaçamentos, que resultavam em mortes dolorosas.

Durante as buscas na casa do suspeito, autorizadas pela Justiça, a polícia apreendeu materiais que podem comprovar os crimes, como dispositivos eletrônicos, substâncias tóxicas e outros itens relacionados aos maus-tratos. Além disso, foram encontrados corpos de animais em locais próximos à residência do homem, como uma casa vizinha, um estábulo abandonado e o lago de um condomínio no bairro.

Casos de crueldade chocam a região

Dois casos em particular destacam a gravidade dos atos. Em abril, um filhote foi encontrado amordaçado e com as patas amarradas. Em outro episódio, uma cadela resgatada com as patas quebradas morreu dias depois, devido aos maus-tratos. Ambos os casos ocorreram em locais ligados diretamente ao suspeito, conforme apontou o Sepa.

Declarações da Polícia Civil

A delegada responsável pelo caso, Júlia Nunes Machado, classificou os atos como “marcados por requintes de crueldade” e ressaltou o risco que essas práticas representam à sociedade. “Estudos mostram a correlação entre crimes contra animais e atos violentos contra pessoas”, destacou.

A Polícia Civil enfatizou a importância das denúncias de crimes contra animais, que podem ser feitas de forma anônima. Esse tipo de colaboração é fundamental para coibir práticas como essas e levar os responsáveis à justiça.

Prisão preventiva e medidas judiciais

O homem foi preso preventivamente, e a Justiça autorizou a quebra de seus sigilos telefônico e telemático. A investigação segue em curso, e as autoridades pedem o apoio da população para identificar e denunciar crimes dessa natureza.