Suzano registra queda histórica de 61% nos incêndios florestais com uso de tecnologia e ações preventivas integradas

Mesmo diante de um dos anos mais desafiadores para o meio ambiente no Brasil, a Suzano, maior produtora mundial de celulose, alcançou resultados expressivos em sustentabilidade com a redução significativa de queimadas em suas áreas florestais.

A Suzano, referência global na produção de celulose e bioprodutos a partir do eucalipto, acaba de divulgar seu Relatório Anual de Sustentabilidade 2024, trazendo uma conquista histórica: a empresa reduziu em 61% o número de incêndios florestais em suas áreas de plantio, em comparação ao ano anterior. Somente no Estado de São Paulo, a redução foi de 59%.

O feito é ainda mais expressivo ao se considerar que o ano de 2024 foi um dos mais críticos para o Brasil em termos de incêndios, com aumento de 46,5% no número de focos, segundo o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Apesar das condições climáticas extremas — altas temperaturas e estiagens prolongadas — a Suzano conseguiu reverter a tendência nacional por meio de uma estratégia robusta de prevenção, monitoramento e combate às queimadas.

Segundo Luiz Ribeiro Bueno, Gerente de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais da companhia, os resultados são fruto de um trabalho contínuo e integrado:

“Conseguimos alcançar essa redução histórica em meio a uma das piores ondas de incêndios florestais do Brasil. Isso foi possível graças aos nossos investimentos em tecnologia de ponta, treinamento das equipes, ações preventivas eficazes e agilidade nas respostas às emergências”, explica.

Tecnologia como aliada na preservação ambiental

A Suzano intensificou o uso de ferramentas tecnológicas para ampliar a precisão na identificação de focos de incêndio e acelerar as respostas em campo. Um dos destaques é o uso de modelagens matemáticas avançadas para previsão de riscos e equipamentos de monitoramento de última geração. Com isso, o tempo médio entre a detecção de um foco e a extinção do fogo caiu para apenas 30 minutos, inclusive durante a noite.

Além disso, a empresa expandiu sua infraestrutura de vigilância em tempo real, com a instalação de torres de observação equipadas com câmeras de alta resolução e Inteligência Artificial para reconhecimento de fumaça. Hoje, são 133 torres espalhadas pelo Brasil, sendo 22 no Estado de São Paulo. Cada torre cobre um raio de 15 km com visão 360°, funciona com energia solar e transmite imagens ininterruptamente para a Central de Monitoramento da empresa.

Outro destaque é o investimento em drones de longo alcance, que estão em fase de testes e serão implementados em 2025. Com câmeras térmicas e autonomia de até 60 km, os drones prometem revolucionar o monitoramento preventivo, proporcionando maior precisão na detecção de focos e auxiliando nas estratégias de combate.

Frota conectada para resposta ágil

A empresa também modernizou sua frota de combate a incêndios com a instalação de internet satelital veicular, garantindo comunicação contínua e mais eficiência na coordenação das equipes, mesmo em áreas remotas.

Trabalho com as comunidades: prevenção e conscientização

Ciente de sua responsabilidade socioambiental, a Suzano vai além das ações em suas áreas de plantio. A companhia também atua em áreas vizinhas e reservas naturais, contribuindo com pessoal e maquinário para conter queimadas em regiões próximas.

Com o programa “Guardiões da Floresta”, desenvolvido pela área de Inteligência Patrimonial, a Suzano fortalece o trabalho preventivo junto a comunidades e escolas rurais. A iniciativa promove a educação ambiental, a conscientização sobre riscos e a valorização das práticas sustentáveis.

Em 2024, o projeto impactou cerca de 28 mil pessoas, com ações em 15 escolas rurais e mais de 13 mil interações com moradores(as) de comunidades próximas. Cerca de 1.100 estudantes participaram diretamente das atividades educativas.

O programa também disponibiliza um canal gratuito de atendimento pelo número 0800 203 0000, que recebe denúncias e informações sobre incêndios e ocorrências ambientais via chamadas ou WhatsApp.