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Possível retorno de Marta Suplicy ao PT gera controvérsias e divisões internas
A possível volta de Marta Suplicy ao Partido dos Trabalhadores (PT) tem gerado intensos debates e divergências entre membros da legenda, principalmente devido ao seu histórico de apoio ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016.
Valter Pomar, integrante do Diretório Nacional do PT, expressou publicamente sua oposição à possível reintegração de Marta ao partido, acusando-a de traição e defendendo que a questão seja levada a votação interna. Pomar enfatizou: “Senadora eleita pelo PT, Marta traiu seu eleitorado e seu Partido, votando a favor do golpe contra Dilma. Desconheço que ela tenha feito alguma autocrítica a respeito. E, em qualquer caso, não vejo por que trazer de volta para casa quem praticou tamanha violência”, declarou em um comunicado direcionado a outros membros do PT.
Esta posição pública reflete a opinião de uma ala do PT que se opõe fortemente ao retorno de Marta Suplicy à legenda, considerando suas ações passadas como um obstáculo significativo.
Marta Suplicy, que anteriormente migrou para o MDB em 2016 após apoiar o impeachment de Dilma Rousseff, agora é considerada a escolha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para compor como vice na chapa de Guilherme Boulos (PSOL) nas próximas eleições municipais em São Paulo. A participação ativa de Lula na campanha à prefeitura paulista tem gerado discussões sobre o possível impacto político da reintegração de Marta Suplicy ao PT.